ADS E SEPROR INVESTEM NA CAPACITAÇÃO EM BOAS PRATICAS NA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

CAPACITAÇÃO EM BOAS PRATICAS NA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

Diretoria Técnica (Ditec), Dep. Pedagógico da Sepror e o Presidente da ADS Lucio Flávio do Rosário
A Agencia de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), com apoio do Departamento Pedagógico (DEPE) da Secretaria de Produção Rural (SEPROR), vai a partir do dia 19 de fevereiro, oferecer aos Produtores Rurais que atuam nas Feiras de Produtos Regionais da ADS, cursos que irão capacitar os participantes nas boas práticas da manipulação dos alimentos, antes e durante a comercialização. “As nossas feiras, hoje consolidadas, precisam desse aperfeiçoamento. É importante andarmos sempre um passo à frente das necessidades. A higiene e conservação dos alimentos é bem feita, mas não é o bastante. Nossos Agricultores Comerciantes, precisam estar adequados às normas sanitárias“, enfatiza Lucio Flávio do Rosário, presidente da ADS. “Essa preocupação é amor a causa pública”, complementa.

No dia a dia das feiras, os detalhes é que vão fazer uma grande diferença na qualidade dos alimentos. De acordo com a engenheira de alimentos Sergimara Araújo, da Sepror, por mais que nenhum problema tenha ocorrido até hoje, é preciso capacitar os agricultores de maneira a trabalhar preventivamente e evitar futuros problemas. Além de auxilia-los na compreensão das exigências legais. “ Não é porque nenhuma pessoa da minha família sofreu acidente de transito, que eu não vou usar cinto de segurança. Da mesma forma, com alimentos, precisamos sempre estar atentos a todas as possibilidades e garantir a qualidade dos alimentos e a saúde dos consumidores”, exemplifica Sergimara.

 

O agricultor de orgânicos Jorge Luiz dos Santos, do município Careiro da Várzea, atua semanalmente em uma das feiras da ADS. Na opinião dele a capacitação chega em hora certa, pois além dos cuidados com os alimentos, eles precisam aprender diversos outros assuntos, como por exemplo a destinação das cascas do que eles vendem, tipo Cupuaçu, Abacaxi, Tucumã, ingá entre outros. “É fantástico para nós, agricultores, além de vendermos nossos produtos, aprendermos outros processos, tanto de higiene quanto de processamento. Eu pelo menos, quero fazer o máximo de cursos possíveis”, afirma Jorge.

As necessidades percebidas pelo do DEPE, vêm ao encontro das observações feitas pela própria ADS, que recebeu com muita alegria as sugestões de capacitação feitas pelas profissionais do DEPE. A comercialização dos vegetais é menos suscetível a problemas sanitários. Já os alimentos de origem animal, exigem mais cuidados e por isso, na reunião que definiu a primeira capacitação, todos os gerentes das oito feiras realizadas em Manaus participaram e contribuíram. “É muito importante para nós, que estamos elaborando a ementa dos cursos, ouvir que trabalha diretamente nas feiras. Nossos conteúdos programáticos são construídos de acordo com as necessidades observadas pelos gerentes”, explica Ellen Holanda, do Departamento Pedagógico da Sepror.